A Ilha Fiscal foi primeiramente denominada Ilha dos Ratos. O nome se referia ao grande número de ratos que teriam vindo fugidos das cobras da Ilha das Cobras.
Havia uma outra verção, umas pedras cinzentas espalhadas pela ilha que se assemelhavam a ratos, à distância.
O castelo da ilha foi projetado pelo engenheiro Adopho Sosé Del Vecchio para o Ministério da Fazenda que pretendia ter ali um posto aduaneiro.
Depois de alguns anos o predio foi passado do Ministério da Fazenda para o Ministério da Marinha, numa troca efetuada em 1913.
O famoso baile da Ilha Fiscal foi um evento em homenagem a tripulação do couraçado chileno Almirante Conhane para cerca de 5 mil convidados. A maior festa até então realizada no Brasil ocorreu pouco após a inauguração da ilha.
Falou-se muito da música [valsa e polca] e do cardarpio vinho e comidas exóticas dessa festa.
O comportamento dos participantes foi largamente explorado [a imprensa da época sec,XX noticiou que peças íntimas foram encontradas na ilha depois da festa] curiosidades que ainda atraem historiadores hoje.
A república foi proclamada seis dias depois do baile.
Vale observar que o cais Pharoux, no centro do Rio, hojeé conhecida como Praça Quinze onde recentemente recuperam-se as escadarias utilizadas para o embarque para a ilha.
O passeio tem inicio em grande estilo: partindo do Espaço Cultural da Marinha, a pequena travessia é feita a bordo da escuna Nogueira da Gama.
O porpularmente chamado castelinho da Ilha Fiscal, um palacete neogótico do século XIX, foi construido por ordem de Pedro II que após ter sido aberto a visitação tornou-se uma atração turistica do Rio. Além de sua beleza já foi palco de episódios históricos.
LEDA M. NEVES 18/10/2011
