A história do Parque Lage data de 1811 quando Rodrigo de Freitas Mello e Castro adquire uma fazenda pertencente a Fagundes Varela, o Engenho de Açucar Del Rey, às margens da Lagoa. Em 1840 o paisagista inglês, John Tyndale recebe a incumbência de reprojetar a fazenda. Em 1859 o parque passa para as mãos de Antonio Martins Lage, num processo de compra e venda, recebendo neste momento o nome de Parque Lage e mais tarde, no ano de 1900, passa como herança aos seus tres filhos. Em 1913 a chácara é comprada pelo Dr. Cesar de Sá Rabello permanecendo como sua propriedade até o ano de 1920, quando Henrique Lage, neto de Antonio Martins Lage, consegue reaver a antiga propriedade da família. Entretanto, endividado com o Banco do B
rasil por conta de negócios feitos com esta instituição financeira, Henrique Lage precisou desfazer-se de parte de seu patrimonio, entregando parte de seus bens ao banco como pagamento e, a outra, vendeu para empresários particulares. A fim de sobreviver, o Parque foi tombado como Patrimonio histórico e artístico com a ajuda do Governador Carlos Lacerda. Na década de 1960 a propriedade foi desapropriada e convertido em Parque publico, No palácio funciona a Escola de Artes Visuais do Departamento de Cultura da Secretaria de Estado de Educação.
O Parque Lage foi recuperado e reinaugurado em 24-02-2002, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através da Fundação Parques e Jardins, de onde foram retiradas toneladas de lixo acumuladas durante vários anos. Numa homenagem a Tom Jobim e ao seu filho João Francisco, foi instalada uma escultura de bronze de um pitor retratando em sua tela o momento em que Tom e seu filho plantaram uma palmeira no Parque. A gravura que aparece na prancheta do artista retrata uma foto do jornal O Globo, tirada em 28-9-1984.
MARILDA ALVES DA SILVA
05/4/2011.
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